terça-feira, janeiro 04, 2011

.:Espetáculo:.



Teatro.
Uma peça.
A platéia.
Na bilheteria,
a numeração intacta.
Decorar o texto?
Ensaiar as cenas?
Melhorar a interpretação?
Eles esqueceram as falas.
Não lembram as deixas.
O script?
A cenografia?
Nunca existiram.
Enredo?
O tédio.
Personagens de uma peça da qual os espectadores
são as cadeiras vazias.

Renata Zonatto
2004

11 comentários:

Unknown disse...

As cadeiras podem estar vazias, mas tem sempre alguém espiando de algum lugar. Até os movimentos mais insignificantes podem se tornar belos espetáculos aos olhos de quem bem observa...

Beijos querida...

Carlos disse...

Mais um belo poema! Vou ficar uns dias tentando decifrar as entrelinhas.

Hasta la vista,
Carlos.

Letícia disse...

Renata, aqui é a Letícia de "Machu Picchu", lembra? hehe Vi o link na tua frase do orkut e como também gosto de escrever em blog, resolvi passar pra ver o teu. Olha... sobre esse post, o Lucas aqui em cima falou tudo. Tb achei excelente o post do vizinho. hehe Bjão!

Anônimo disse...

Parece "o teatro da vida".

Beijos, querida.

Anônimo disse...

Eu posso estar ficando doido da cabeça?

Mas eu vejo alem de um texto uma menssagem criptografada sobrenatural.

Como estamos no horario e verão texto foi escrito ÀS 10:38 PM

Já em NOVEMBRO 13, 2007 Foi escrito o post .:Não vá embora:. Que foi escrito as ÀS 9:38 PM do horario antigo. Cuja no final tambem é datado 2004.

Se somarmos os dois texto juntos, Pre veremos um futuro alem do passado.

Atenção não sou vidente, nem parapsicólogo, Nem um ex namorado!

Diz que eu acertei?

Renata! disse...

Anônimo...

Eu confesso que fiquei confusa!


:/

Anônimo disse...

deu vontade de ir ao teatro... :)

Anônimo disse...

Belo Blog e belas fotos

Unknown disse...

uhahauhauha..daqui a pouco alguém vai enxergar um número 23 aí...

shintoni disse...

Renata:
Hoje postei no Duelos este seu lindo poema.
Valeu mesmo!
Abração, ótima semana e maravilhoso 2011!

EXPEDITO GONÇALVES DIAS disse...

Renata, você tem a pegada. Textos claros, profundos e com ritmo. Parabéns!
Sobre este poema, especificamente, escrevi algo que cai exatamente neste sentimento. E escrevi recentemente no blog. Chama-se Teatro do Absurdo, é uma das últimas. Gostaria que visse.
Estou te aprendendo. Deixo um abraço, menina! Seus versos são muito bons...